Páginas

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Coisas do mafarrico maldito... Cardeal Newman foi chamado gay!





Coisas do mafarrico, do baal, dessa coisa imunda e maldita que perverte a todos. Bem dizia o meu antigo pároco: «o diabo até beija a Cruz para conseguir aquilo que quer». Mas Joseph Cardinal Newman já se encontra entre a Assembleia gloriosa dos Santos, sendo beatificado no próximo mês de Setembro.
Beato Josph Newman, rogai por nós.



CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 3 de setembro de 2008 (ZENIT.org).- A afirmação de que o cardeal John Henry Newman poderia ter mantido uma relação «um pouco mais que amistosa» com seu assistente, o sacerdote Ambrose St John, não tem fundamento.

Assim afirma o principal biógrafo do cardeal inglês, Ian Ker, em um artigo publicado pelo jornal L’Osservatore Romano, respondendo a declarações de lobbies homossexuais. A polêmica se desatou com a decisão do governo britânico, em 26 de agosto passado, de permitir a exumação do corpo do cardeal visando à sua futura beatificação, já que Newman pediu para ser enterrado junto a seu assistente, o sacerdote Ambrose St. John.

Para Ker, esta última vontade do cardeal não constitui uma prova de sua homossexualidade, e coloca de exemplo outros casos como o escritor Clive S. Lewis, que quis ser enterrado com seu irmão, ou o de Dorothy Collins, secretária dos Chesterton, cujos restos repousam junto ao casal.

O biógrafo de Newman recorda que Ambrose St John foi muito amigo do cardeal e esteve a seu serviço durante 30 anos.

«Newman se sentia responsável por sua morte, porque lhe havia pedido que traduzisse a obra do teólogo Joseph Fessler sobre a infalibilidade na linha do Concílio Vaticano I, uma última tarefa que se tornou pesada demais para ele, já sobrecarregado de trabalho.»

Ker recorda que St John «foi o colaborador mais próximo de Newman durante o difícil período da fundação do Oratório de São Felipe Néri na Inglaterra, e em todas as sucessivas tribulações de Newman como católico».

Sobre as razões contrárias à exumação que aduzem o respeito à última vontade do cardeal, o biógrafo explica que Newman «insistia sempre em que todos seus escritos podiam ser corrigidos pela santa mãe Igreja».

«Se a autoridade eclesiástica decide transladar seu corpo a uma igreja, a resposta de Newman seria sem dúvida que seu último testamento, como tudo o que havia escrito, o havia escrito sob a correção de uma autoridade mais alta», acrescenta.

O cardeal Newman (1801-1890) está enterrado no pequeno cemitério de Rednall Hill, nos subúrbios de Birmingham, junto com seu inseparável amigo Ambrose St. John, convertido ao catolicismo ao mesmo tempo que ele.

O purpurado, o mais famoso convertido inglês ao catolicismo romano no século XIX, foi, em sua etapa como anglicano, uma das principais figuras do Movimento de Oxford, que procurou aproximar a Igreja Anglicana da Inglaterra de suas raízes católicas romanas.

Após a aprovação de um milagre atribuído à sua intercessão, a Santa Sé pediu ao governo inglês a exumação do corpo e seu traslado ao Oratório São Felipe Néri de Birmingham, dentro dos requisitos do processo de beatificação.

O celibato, um «sacrifício»

No tocante à polêmica sobre sua orientação sexual, Ker relata como Newman, ao realizar seu voto pessoal de celibato aos 15 anos, falava disso como um «sacrifício».

«Não é necessário recordar que naquela época não existiam ‘uniões civis’. Newman, naturalmente, falava do matrimônio com uma mulher e do ‘sacrifício’ que o celibato comportava», acrescenta.

Depois de 25 anos, Newman se perguntava pelo «custo» dessa decisão, explica Ian Ker. Após a grave doença que padeceu na Sicília, Newman escreveu: «Enquanto escrevo me assalta um pensamento: para quem escrevo tudo isso? (...) Seria o tipo de atenção que pode dar uma mulher e ninguém mais, e esta atenção, assim seja, nunca me será dada. (...) Desejo livremente a posse deste afeto que não me foi e não me pode ser dado».

«Nestas frases comoventes, escritas quando ainda era ministro da Igreja da Inglaterra e plenamente livre para casar-se, vemos o total empenho de Newman na vida de virgindade à qual se sentia chamado de forma inequívoca, mas podemos advertir o profundo sofrimento que sentia ao renunciar ao amor de uma mulher no matrimônio.»

Sem comentários:

Enviar um comentário